Resumo: Outras formas de ler a literatura de autoria indígena no Brasil estão também presentes nos modos como os artistas indígenas criam suas artes visuais e nos convidam a pensar uma literatura que sempre esteve fora do livro, fora do lugar, expandida. Essas noções – literatura expandida (PATO, 2012), literatura fora do lugar (BRAVO, 2014), literaturas pós-autônomas (LUDMER, 2007) ou literatura fora de si (BRIZUELA, 2014) – são continuamente utilizadas hoje para tratar das artes relacionais e do modo como a literatura possui uma série de outras composições que a expande, criando paisagens e lugares inespecíficos para seus circuitos, ao mesmo tempo em que traduz o que seria sua presença neles. Mas quais são essas outras paisagens, essa presença, essas outras técnicas? Quais são as principais perspectivas teóricas e críticas que emergem da leitura dessas produções? Como pensar o/a indígena artista escritor/a? Para refletir essas questões, apresento e discuto como essa literatura vem sendo produzida pelos artistas visuais indígenas que hoje são referenciados no mercado das artes dentro e fora do Brasil.
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