Quem é Florêncio Vaz

Florêncio Almeida Vaz Filho é um professor, antropólogo, ativista e frei franciscano nascido em 16 de maio de 1964, e Pinhel, próximo ao rio Tapajós, no município de Aveiro. É indígena do povo Maytapu e dedica sua linha de ensino e pesquisa majoritariamente às questões que dizem respeito aos indígenas do baixo rio Tapajós, festas e cultura popular na Amazônia, pajelança, Cabanagem, Flona Tapajós, Resex Tapajós-Arapiuns, ações afirmativas, identidade indígena no Brasil, entre outros temas.

 

Florêncio é um importante representante da luta dos indígenas do Tapajós. Desde a infância, pôde observar o descaso e precarização da saúde indígena, quando, pequeno, observou uma epidemia de sarampo tomar as comunidades do Tapajós, matando diversas crianças. Florêncio, em 1990, aos 26 anos, iniciou sua graduação em Ciências Sociais, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A partir daí, seguiu carreira acadêmica, concluindo seu mestrado também na UFRJ, e, mais tarde, realizando seu doutorado na Universidade Federal da Bahia (UFBA), focando seus estudos em questões relevantes para a população indígena, com sua tese “A Emergência Étnica de Povos Indígenas no Baixo Rio Tapajós, Amazônia”.

 

Em 2016, recebeu um prêmio de Honra ao mérito do Movimento Indígena do Baixo Tapajós e Grupo Consciência Indígena (GCI). Atualmente, Vaz atua como professor no Programa de Antropologia e Arqueologia na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), e pesquisa a Memória Histórica, Identidade e Reorganização Política dos povos indígenas no Baixo rio Tapajós, transformações no baixo Tapajós e Arapiuns, e festas de santo na Amazônia contemporânea.

 

Para saber mais sobre Florêncio Vaz, acesse:

 

https://www.escavador.com/sobre/7625444/florencio-almeida-vaz-filho

 

https://sigaa.ufopa.edu.br/sigaa/public/docente/portal.jsf?siape=1299911

 

https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ruris/article/view/1886

 

https://pp.nexojornal.com.br/bibliografia-basica/2021/07/12/Ind%C3%ADgenas-que-subvertem-a-velha-divis%C3%A3o-entre-antrop%C3%B3logos-e-nativos