Nascido em 1984, no Amazonas, Denilson Baniwa é artista visual, curador e trabalha a linguagem artística na denúncia das violências produzidas e propagadas pelo Estado contra os povos indígenas, além de manifestar severas críticas às imposições culturais sofridas pelos povos indígenas.
Através da pintura e performance, o artivista apresenta técnicas, tecnologias e a história do povo Baniwa em suas produções. Em 2018, performatizou na obra Pajé-onça Hackeando um outro modo de pensar as antropofagias do presente. Comer novamente, “comer sem usar os talheres franceses”, satirizar e fazer repensar quem são os não-indígenas que veem os índios é uma característica do seu trabalho. Denilson atuou ainda como curador no Mekukradjá, evento que reuniu ciclos de debates sobre culturas indígenas entre os anos de 2016 e 2019.
Denilson Baniwa também produziu a carta-imagem que estampa a capa do livro Cartas Para o Bem Viver, lançado em 2021 pela livraria Boto-cor-de-rosa, e divulga suas produções através das redes sociais, unindo o político e o artístico para dizer quem são os povos indígenas. Visto como um dos principais e mais importantes artistas do cenário nacional, Denilson Baniwa foi vencedor do PIPA Online 2019 e também indicado à edição de 2021 do prêmio, consolidando-se como uma das referências, quando se trata do protagonismo indígena, na arte contemporânea que se produz no Brasil.
Saiba mais em:
https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa628975/denilson-baniwa
http://livrariabotocorderosa.com/blog/index.php/2021/04/20/cartas-para-o-bem-viver/