Aldeia Aukre, 01 de dezembro de 1994

Do povo Kayapó para o Ministério Público

Nesta data, nós da comunidade Aukre Kayapó decidimos que o Sr. Juiz ajuda nós de resolve a questão de madeira. Em 1993 nós do A-ukre fomos enganada pela madeireira Purimil. Não fez prestação de conta com a comunidade Aukre. Sem apresenta nota nenhuma eles fala que nós temos muita divida com esse madereira. Este ano 1994 fomos enganda outra vez, pelo mesmo madereira Purimil.
Só que desta vez temos prova de quantos metros cobicos que saiu. Prova que temos é copia de romaneio. Nós vamos mandar para o Sr.

Outro madedreira que chama Ita. Ele tem contrato com aldeia Aukre. Já vendeu a metade de madeira do Aukre, mais não deu nenhum pouquinho de dinheiro para Aukre. Madeira que ele vendeu é que estava na fazenda que se chama tomate, e esta tentando tira mais madeira que está esplanada dentro da reserva Kayapo Aukre. 

Si registe a lei para defender e protege floresta-terras-animais-peixes-passaros e indios por que não esta sendo usada esta lei. Essa madeira nós já entrega na mão do IBAMA – FUNAI – Policia Federal e até agora não temos informação nenhuma. Esta madeireira Sr. Ita está usando poder de pistoleiro para tirar toda madeira dentro da nossa reserva. Nós confiamos o Sr. para nós pudemos receber este dinheiro para usa no nossos projeto.


Nós guerreiro e caciques
Assinam este

Fonte: https://acervo.socioambiental.org/acervo/documentos/carta-dra-raquel-elias-ferreira-de-061294-remete-copias-de-documentos-sobre


Original: 1994.12.01 Do povo Kayapó para o Ministério Público

 

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